domingo, 30 de setembro de 2012

As propriedades do Açafrão

Autora Rosangela Vecchi Bittar

Familia: Iridáceas
Nome Científico: Crocus sativus L
Partes usadas: Estigmas da flor.
Características: Planta herbácea, bulbosa. Folhas compridas, arroxeadas. Flor amarela ou vermelha. Os estigmas dessecados fornecem o “açafrão” conhecido no comércio, e que é uma matéria amarela usada como corante e condimento. Crocus sativus é o açafrão verdadeiro, uma planta caríssima, pois, para termos 1 quilo, precisamos de 100 mil flores. Usado há séculos em molhos, arroz e aves. O açafrão é uma planta bulbosa de flor lilás. A cor amarela dos cozinhados resulta do corante contido nos estigmas.
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Uso doméstico: É utilizado para dar uma coloração amarelada ao arroz e em sopas e massas e na indústria alimentícia como condimento, corante natural e aromatizante. Usada principalmente na elaboração de risotos, paella, sopa de peixe e bacalhau à espanhola.

Uso medicinal:Os estigmas encerram propriedades emenagogas, antiespasmódicas, eupépticas, sedativas. São empregados nos casos de asma, coqueluche, histeria, bem como contra os cálculos dos rins, do fígado e da bexiga. Oito a dez estigmas, em infusão, são suficientes para um chá. Para combater as hemorróidas, aplicam-se cataplasmas quentes, preparados com o infuso desta planta (três gramas para uma xícara de água).
Consumo desaconselhável para mulheres grávidas.

Dicas de Cultivo:Prefere solos argilo-arenosos e férteis, porém propaga-se em diversos tipos de solo. Necessita de meia-sombra ou iluminação plena. O plantio pode ser feito por sementes (importadas) em sementeiras devem ser transplantadas quando tiverem em torno de 10 a 15 cm de altura. Pode-se também propaga-la por meio de estacas ou divisão de touceiras (na primavera ou outono). A colheita é feita após 2 anos, na floração.

Princípios Ativos:Princípios amargos (crocina e picrocina) e 1 óleo essencial.

Propriedades: É digestivo, aperitivo, carminativo, antiespasmódico e emenagogo.

Benefícios do açafrão:Combate a tosse causada pela bronquite crônica, ansiedade, insônia. A curcumina, encontrada no açafrão e traz benefícios à saúde. Ela constitui apenas 3% a 5% do açafrão, mas esse pouquinho já representa um grande impacto positivo à saúde. O consumo de açafrão pode ajudar a retardar o processo de envelhecimento e promover rejuvenescimento em todo o organismo, inclusive na pele. Por dia devem ser consumidos em média 8 g de açafrão da terra. Apresenta-se como poderoso antioxidante e antiinflamatório; protege o fígado; amplia os benefícios terapêuticos quando usada em conjunto com peixes de águas geladas ou óleo de peixe (ricos em ácidos graxos essenciais ômega-3).

Toxicologia: Em doses altas é tóxico, abortivo e produz graves transtornos nervosos e renais.

História
É pelo menos tão antigo como a escrita, conforme consta de registos de tempos muito anteriores à nossa era. Da China ao Egipto, da Grécia a Roma, o açafrão sempre foi apreciado pelo seu aroma requintado e propriedades medicinais. Zeus, deus dos deuses da antiga Grécia, dominado por insaciáveis apetites sexuais, chegou a dormir num colchão forrado com açafrão, na esperança de que a odorífera planta lhe exaltasse as paixões. A planta surgiu fruto do sangue derramado do jovem Crocus, assassinado involuntariamente por Hermes, deus do comércio e dos ladrões.

De perfume e sabor requintados, utilizada também, desde tempos remotos, como remédio e pigmento. Por fatalidade ou não, o certo é que Henrique VIII, apreciador da especiaria, mas acima de tudo da ordem no seu reino, mandava para a forca quem fosse apanhado a falsificar açafrão.

Embora não sendo uma especiaria emblemática de nenhuma receita tradicional portuguesa, como o é da paelha, do «risotto» à milanesa, da «bouillabaisse» (equivalente francesa da nossa caldeirada de peixe) ou dos bolos de açafrão, muito populares nos países nórdicos, o açafrão está presente em várias receitas de arroz, de fogaças e sobretudo na sopa de peixe.

O primeiro produtor mundial é a Espanha, nomeadamente a região da Mancha. França, na região do Vaucluse, Grécia e Itália, com climas semelhantes ao nosso, também cultivam açafrão.

Por aqui,confunde-se frequentemente açafrão com curcuma, conhecida por açafrão-das-Índias, produto que se popularizou nos últimos 30 anos, à venda em todos os supermercados por um preço irrisório, quando comparado com o do açafrão - este apenas é vendido em mercearias finas e em alguns hipermercados.

Se se pensar que são necessárias mais de 200 mil flores para se obter 1 kg de açafrão e que a colheita, efetuada entre Outubro e Novembro, é inteiramente feita à mão, o mesmo acontecendo com a monda (operação que consiste em separar os estigmas da flor), percebe-se por que motivo os preços do açafrão são muitas vezes comparados aos do ouro.

Deve o seu nome à palavra árabe «az-za'afran» - em latim medieval evoluiu para «safranum» - e foi precisamente pela via árabe que o açafrão penetrou na Península Ibérica. Os árabes tanto utilizavam o açafrão na cozinha - ainda hoje tomam café com cardamomo e açafrão - como na medicina, graças às suas propriedades anestésicas e anti-espasmódicas. Mas uma das primeiras referências históricas provém de um texto egípcio escrito cerca de 1500 a.C., que refere o cultivo de açafrão em Luxor no Egito.

Sabe-se, por exemplo, que os fenícios tinham a tradição de passar a noite de núpcias em lençóis coloridos com açafrão e que os gregos antigos, além de o utilizarem para combater as insônias e curar as ressacas, o consideravam um afrodisíaco poderoso, quando misturado no banho.

Hipócrates, o pai da medicina, descreve-o como um medicamento e Celsus, na Roma pré-cristã, utilizava o açafrão na composição de vários medicamentos contra as dores, a letargia, as cataratas e os venenos.

Uma referência ainda mais distante, um livro de medicina chinesa datado de 2600 a.C., considera o açafrão um fortificante e estimulante sexual.

Só depois da II Guerra, com o incremento do turismo e a globalização dos hábitos, o açafrão reconquistou o seu lugar na culinária dos países não produtores.

Um um sabor difícil de definir: ligeiramente acre, quente, como muitas especiarias orientais, e fresco, como se proviesse do mar.

Rosangela Vecchi Bittar
Terapeuta Floral com título de Especialista em Terapia c/Essências Florais pela Universidade Federal de Pernambuco UFPE
Professora - Pesquisadora - Reiki Master - Aromaterapeuta

Colaboradora e Coordenadora de Práticas Integrativas e Complementares da Associação Brasileira de Alzheimer
Terapeuta floral voluntária da Oncologia do Hospital das Clínicas da UFPE consultas gratuitas para pacientes com câncer
do Hospital e seus familiares. Agendamento na Recepção da Oncologia no terceiro andar do Hospital.

Consultas via skype rosangelaflorais agendada pelo email: rosangela.bittar@globo.com
são pagas.

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