domingo, 21 de agosto de 2011

O Tomilho


por Rosangela Vecchi Bittar

As diversas espécies de tomilho são derivadas o tomilho silvestre (thymus serpylum) nativo da Europa. Os caules atingem 20 cm. e possuem pequenas folas de tonalidade cinza-esverdeada com flores brancas ou rosadas/roxas. A subspécie mais conhecida é o Thymus vulgaris pertence à família das labiadas.

É considerada um dos principais ingredientes do Bouquet Garni, famoso tempero francês. O nome científico da planta - "Thymus" - significa coragem em grego. Os antigos gregos e romanos acreditavam que a planta os encorajava e motivava, e ramos de tomilho eram utilizados nos banhos e vestimentas dos guerreiros antes das batalhas.

Esta plantinha de sabor único é indispensável na horta doméstica, podendo ser plantada em vasos e jardineiras, muito embora prefira ser plantada diretamente nos canteiros. Suas folhas pequenas podem ser utilizadas frescas ou desidratadas no tempero de carnes em geral, sopas, pizzas e molhos a base de tomate ou queijo.
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo bem drenável, neutro, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos regulares. Não é tolerante a encharcamentos, mas sobrevive bem por curtos períodos de estiagem. Aprecia o clima subtropical. Apesar de perene, o tomilho é conduzido como anual para uso culinário.
O tomilho é ingrediente de perfumes thymus significa perfume, também usado como incenso queimado em altares para as divindades gregas. Segundo a mitologia o tomilho surgiu das lágrimas de Helena de Tróia, os egípcio consideravam eficaz nos processos de embalsamamento devido as propriedades de conservação.

A introdução do tomilho no restante da Europa é creditada aos romanos. Na Idade Média suas qualidades anti-sépticas desempenharam importante papel eram usadas nos tribunais para afastar infecções. Também usado para tratamento de paralisia, esclerose múltipla, lepra e atrofia muscular.

Como óleo essencial tem propriedades: antimicrobiano, anti-reumático, anti-séptico, antiespasmódico, antipurido, antídoto de venenos, estimulante do coração, bactericida, afrodisíaco, cicatrizante, expectorante, hipertensor, tônico, vermífugo, antitussígeno, diurético, inseticida, estimulante do apetite.

É um óleo forte um anti-séptico bastante eficaz que pode ter o uso prolongado. O uso em inalação é o mais recomendado pois, pode causar irritação nas mucosas, o uso na pele deve ser criterioso. É contra-indicado nos casos de gravidez e hipertensão arterial.

Na mente ativa as células do cérebro estimulando a memória e favorecendo a concentração. Funciona como revitalizante e combate sensações de esgotamento e depressão, nos bloqueios e traumas.

No corpo fortifica os pulmões durante o tratamento de resfriados, tosses, inflamações de garganta, especialmente amidalite, faringite, bronquite, coqueluche e asma. Aquece o corpo e ajuda a liberar catarro.

Estimula a ação dos leucócitos e ajuda ao corpo a reagir a doenças e a deter a propagação de germes além de beneficiar o sistema imunológico. Ativa a circulação sanguínea e eleva a pressão arterial nos casos de hipotensão. Pode ser usada no reumatismo, gota, artrite, ciática. É diurético e facilita remoção do ácido úrico. Em compressas pode reduzir inchaços e dores causadas por artrite.

É estimulante digestivo, no caso de gases.

Na pele: útil no tratamento de cortes, feridas, dermatites, furúnculos.

Rosangela Vecchi Bittar
Terapeuta Especialista pela Universidade Federal de Pernambuco
Professora, Escritora ebook: Uso Prático da Terapia Floral na Obesidade
Disponível no site: khttp://www.viaebooks.com.br/noticias/promocao-ebook-terapia-floral-na-obesidade/
Pesquisadora com Terapia Floral - Mestre em Reiki
Aromaterapeuta - Cromoterapeuta
Coordenadora das Práticas Integrativas e Complementares da
Associação Brasileira de Alzheimer ABRAz– Regional Pernambuco.
Terapeuta Floral Voluntária da Oncologia do Hospital das Clínicas da UFPE
Cursos e Palestras – Consultas presenciais em Boa Viagem
Rua Padre Bernardino Pessoa, 633 prox. Ao colégio Sta Maria Recife – PE
Consultas também SKYPE rosangelaflorais ou via email.
Contato: rosangela.bittar@globo.com
Contato: (81)8843-0584 e 8130-5882



quinta-feira, 11 de agosto de 2011

A História do Reiki


A História do Reiki
Por Rosangela Vecchi Bittar


Mikao Usui (15/12/1865-1926)
Era monge japonês discípulo da escola Tendai foi quem redescobriu a técnica do Reiki.
Como monge, Usui já possuía conhecimento da técnica de cura dos antigos. Isto aconteceu após um retiro de 21 dias no Monte Kurama, para meditar e jejuar.
Uma dessas meditações poderá ter sido ficar debaixo de uma cascata do Monte Kurama com a água a cair sobre a cabeça para abrir e purificar o chakra da coroa, uma prática que é efetuada ainda hoje pelos monges do Templo Kurama.
No final do retiro em Março de 1922, Mikao Usui teve a sua experiência de Satori (Iluminação) no vigésimo primeiro dia, Usui recebeu a iluminação, aprendendo como ativar e transmitir a energia universal pela imposição das mãos e pelos símbolos.

Chujiro Hayashi (1878-1941)
Era oficial da marinha japonesa, aprendeu o método de cura com Mestre Usui
e sistematizou o Reiki aprimorando a técnica para uso clínico criando sua própria escola.
Em sua clínica usava várias pessoas canalizando energia para um só paciente, pois considerava assim que a energia era potencializada. Desenvolveu também, o sistema de níveis para recebimento do Reiki das Sintonizações e Símbolos, que eram trocados pela prestação de serviços dos adeptos no atendimento aos pacientes da clínica.
Em 10 de Maio de 1941, na presença dos seus alunos, fez o coração parar por meios metapsíquicos e faleceu, com 63 anos.


Hawayo Takata (24/12/1900 – 11/12/1980)
No ano de 1935, a havaiana, senhora Takata, viajou para o Japão para realizar um ritual budista em homenagem ao falecido marido que havia morrido em anos antes, porém, acredito que o que realmente aconteceu é que ela foi ao Japão procurar curar-se, pois, após a morte do marido ficou bastante doente com problemas nervosos e foi diagnosticada uma doença de fígado que exigia uma cirurgia, mas devido a problemas respiratórios, o uso de anestésicos era contra-indicado. No entanto, os médicos afirmavam que sem uma cirurgia, ela não sobreviveria, mas, se praticada, ela morreria. No Hospital Maeda, em Akasaka onde ficou internada por várias semanas. Foi marcada a cirurgia, também foi diagnosticada apendicite, um tumor e cálculos biliares. Ouvindo sua intuição desistiu da operação e procurando um novo método de cura, foi-lhe indicado a Clínica de Chujiro Hayashi onde foi tratada por quatro meses e curada.
Com o restabelecimento se informou sobre a técnica que lhe havia curado. Decidiu aprender (recebeu os primeiros ensinamentos em 1936) e ficou morando no Japão por dois anos. Em 1938, tornou-se Mestra, passando a transmitir e divulgar o reiki no Ocidente.
Fundou a Associação Internacional de Reiki (AIRA) e é tida como a grande propagadora da técnica do Reiki no Ocidente.

Bibliografia:
CARDOSO, Joel, Reiki Harmonia Universal - Editora Tipo.